sábado, 28 de fevereiro de 2009

CAMINHO DAS ÍNDIAS OU DO INFERNO?

Mais um lixo da Globo entra em cena. Esoterismo, ioga e meditação sãoalguns dos ingredientes de Caminho das Índias, que a Rede Globocomeçou a exibir em seu horário nobre. De autoria de Glória Perez, elaquer repetir o "sucesso" de O Clone (2001-2002), a qual ambientou asua trama no Marrocos e que tinha como objetivo maior divulgar a féislâmica e seus costumes, os quais eram usados como pano de fundo.Desta vez, é a exótica crença hindu, com seus milhões de deuses,animais sagrados e rígidos sistemas - como o das castas, que impedequalquer mobilidade social - que vai nortear a trajetória de seuspersonagens principais. Embora seja toda falada em português - o queinclusive já gerou críticas à autora -, algumas cenas, como as derituais religiosos, serão faladas em hindi ou sânscrito, tradicionaisidiomas falados na Índia.Com isso, mais uma vez a Globo vem disseminar religiões e rituais naTV. O uso de idiomas desconhecidos é algo muito complicado,principalmente nas cenas que retratam rituais, pois as pessoas não têmidéia do que está sendo falado e do que está entrando em suas casas.Na verdade o Hinduísmo e as religiões indianas vão muito além dessabalela de "respeito ao próximo, autocontrole e tolerância", incluindomuito esoterismo, misticismo e idolatria, o que é pecado, e que podenão só conduzir à índia, mas ao inferno.Veja o que diz este internauta:"… porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles …" Os. 14:9Ainda me recordo quando estava no Brasil me preparando para ir à Índiaa quantidade de livros e artigos na internet que tive de estudar paranão ser tão ignorante da vasta cultura que teria de enfrentar pelafrente. Percebi que por onde ia, dificilmente encontrava alguém quepudesse me adicionar algum conhecimento prático do que realmente é aÍndia. E ainda hoje para a maioria de nós brasileiros estesub-continente é um mistério cercado de lendas e mitos.Quando cheguei a Índia, verifiquei que todo meu conhecimento vindo doslivros e horas na frente de um computador pouco me ajudaram. E hojedepois de quase 4 anos neste país continuo um aprendiz, e cada vezmais me convenço que poderei viver aqui por décadas e nãocompreenderei toda esta diversidade que me cerca..Nos últimos meses tenho recebido e-mails e até mesmo ligações depessoas de várias partes do Brasil empolgadas me contando da novelaque a globo lançará com uma estória baseada na Índia, com o título"Caminhos da Índia". Comecei investigar qual seria a trama da novela equais seriam os pontos de exploração usados.Não para minha surpresa descobri que será uma novela totalmentevoltada para a divulgação do hinduísmo no Brasil. Para quem não sabe,grande parte da população da Índia é hindu. O hinduísmo é uma religiãopoliteísta com seus mais de 33 milhões de deuses, que são adorados dasmais diversas maneiras.Quando o telespectador brasileiro ligar sua televisão para ver essanovela, estará abrindo as portas de seu lar, sua mente e coração parareceber toda a influência do culto e adoração dado a estes deuses eseus mantras, rituais, sacrifícios e oferendas.Obviamente não posso escrever esta carta de uma maneira convincente atodos os telespectadores brasileiros, pois cada um acredita no quequer e ver e recebe o que bem entende.Mas de uma forma bem específica posso alertar que nós os cristãoscomprometidos podemos facilmente fazer com que essa novela seja umfracasso. O que não seria fazer passeatas, abaixo assinado, greve defome, etc... Isso sinceramente não resolve nada. A forma mais simplese eficaz seria primeiramente e principalmente sermos sinceros esensatos e não assistirmos essa novela. Não conectarmos nossostelevisores a este canal no momento em que estiver no ar esteproselitismo explícito da religião hindu em nossos lares. Não podemoscompactuar com esta maldição que está prestes a invadir nossas casas.Não é hora de sermos hipócritas! Os evangélicos brasileiros sãonoveleiros SIM!!! Fiz questão de não trazer estatísticas para provar oque estou falando. No fundo sabemos que o povo evangélico é um dosgrandes responsáveis pelo sucesso que as novelas "globais" e não"globais" fazem no país. Por que nós somos um dos principaisconsumidores desse lixo que é vendido em nossos televisores 6 vezespor semana.Somos mais de 35 milhões de evangélicos no país, se contarmos quesomente 10% deste número seja noveleiro ( o que acredito ser muitomais) e aderirem ao boicote, serão mais de 3 milhões e 500 mil pessoasque não assistirão esta novela e farão que ela seja um fiasco deaudiência.Conclamo vocês meus irmãos a não compactuarem com isso. Não sejamresponsáveis por tamanho mal a nossa nação, não seja um patrocinadorda obra de satanás. Essa novela não pode trazer nenhum benefício parasua vida, pelo contrário estará contaminando o ambiente familiar desua casa com mensagens demoníacas e tão pouco servirá como uma fontede conhecimento de outra cultura. Não veja essa novela, faça que elaseja um fracasso e saia do ar. Nós temos a força, só basta fazermosnossa parte.Repasse para todos os seus contatos cristãos. Unidos podemos.Que o Senhor os dê graça e sabedoria.-- Elias A Silva - "Age quod ages"

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A esquizotimia de André Petry e o Mackenzie


“Eu não tenho escrúpulos. O que é bom, a gente fatura; o que é ruim, a gente esconde”. Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda, setembro de 1994.Moto da Nomenklatura científica e da Grande Mídia Tupiniquim: “O que Darwin tem de bom, a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde.”
Petry intitulou assim o seu artigo: “Lembra-te de Darwin...”. Há rumores de anjos na epistemologia, oops, no texto — eu li em algum lugar de um livro sábio oriental antigo: “Lembra-te do teu criador...” Qualquer semelhança com aquele texto milenar com o título do artigo do Petry não é mera coincidência. Eu não sou psiquiatra, mas ultimamente André Petry, VEJA, ateu posmoderno, xiita, fundamentalista, chique e perfumado a la Dawkins, vem apresentando sinais de esquizotimia. Segundo o Aurélio, a esquizotimia é o temperamento não patológico a partir do qual se desenvolve a esquizofrenia. A esquizotimia se caracteriza por maior ou menor grau de reações inapropriadas às situações e tendência ao idealismo. O pequeno texto de Petry está eivado de reações inapropriadas e uma forte tendência ao idealismo na defesa da ciência.Eu não tenho procuração dos evangélicos brasileiros, nem tampouco dos criacionistas, e muito menos do Mackenzie, mas contra Petry, eu vou fazer novamente o papel de advogado do Diabo dessas pessoas e das instituições de concepções religiosas. Não é de hoje que Petry, do alto de sua torre de marfim, oops, de sua coluna semanal da VEJA reverbera seu ódio e veneno contra os evangélicos brasileiros e suas crenças. Haja objetividade em um jornalista de uma grande revista como a VEJA. Evangélicos de todo o Brasil, uni-vos, nada tendes a perder a não ser a leitura de uma revista: deixem de comprá-la!Petry, simplesmente pelo fato de o Brasil ser um país laico, eu estou com você e não abro: é ilegal ensinar criacionismo nas aulas de ciência das escolas públicas. Quanto a ensiná-lo em aulas de ciência nas escolas confessionais eu diria que não é assim “assustador” como você pintou. O Mackenzie e as escolas adventistas estão agindo dentro da legalidade educacional. Repare no adjetivo petryano “assustador”. Adjetivo pinçado intencionalmente para chocar a opinião pública e lançá-la contra o Mackenzie, uma instituição educacional confessional (cristã) de renome.Assustador, Petry, “às vésperas do bicentenário do nascimento de Charles Darwin, pai da teoria da evolução [SIC ULTRA PLUS: não existe isso de ‘pai de tal e tal teoria’, mas ‘construtores’, ‘elaboradores’. Se Darwin é o ‘pai’, Alfred Russel é o quê? Padrasto?], é que nas escolas brasileiras ainda estejam ensinando a teoria geral da evolução [Repare que eles nunca definem evolução] nas aulas de ciências sem nenhuma análise ou crítica. O mais assustador em tudo isso Petry, é o aval dado pelo MEC/SEMTEC/PNLEM que aprova livros didáticos de Biologia do ensino médio contendo duas fraudes e várias evidências científicas distorcidas a favor do fato, Fato, FATO da evolução, conforme notificado em análise crítica entregue ao MEC em 2003 e 2005. A Grande Mídia Tupiniquim e a Nomenklatura científica sabem disso desde 1998.Ainda assustador, Petry, é a sua tremenda ignorância histórica quanto à robustez das hipóteses de Darwin explicar a origem e evolução da vida na sua diversidade e complexidade. Desde 1859 o mecanismo evolutivo de Darwin, a seleção natural, não fecha as contas epistêmicas. O próprio Darwin foi diluindo esse poder criativo ao longo de sucessivas revisões. Huxley, Hooker e Lyell não acreditavam nela. Na sexta edição do Origem das Espécies, Darwin era mais lamarckista do que Lamarck. Historiadores de ciência não me deixam mentir. Aliás, as fontes primárias não me deixam mentir.Em 1909, nas celebrações dos 50 anos do Origem das Espécies, mais uma vez houve louvaminhice, beija-mão, beija-pé de Darwin, mas novamente os cientistas questionaram o papel da seleção natural neste processo transformista: um Australopithecus afarensis se transformar em jornalista, oops em Homo sapiens sapiens. Em 1959, no Centenário do Origem das Espécies, mais uma vez os cientistas não deixaram de criticar o fato, Fato, FATO da evolução. Muito mais assustador, Petry, é que em 2009, à véspera dos 200 anos de Darwin e dos 150 anos do Origem das Espécies, a Grande Mídia tupiniquim, da qual você é parte, e a Nomenklatura científica se compactuaram em não divulgar nenhuma linha sobre as dificuldades fundamentais do darwinismo no contexto de justificação teórica para não destoar as muitas celebrações secularistas de louvaminhice, de beija-mão e beija-pé de Darwin que serão celebradas nas universidades públicas brasileiras à custa do suado dinheirinho dos evangélicos e de outros brasileiros que pagam impostos. Interessante este sinal de esquizotimia de Petry: ele afirmou que era sabido que “as escolas adventistas fazem isso”, mas o bicho pega porque “o negócio está se propagando” até em instituições tradicionais de São Paulo, como o Mackenzie. Ué, por que esta reação inapropriada sobre o Mackenzie? Não é o Mackenzie uma escola confessional cristã? O Deus deles não é o Criador ex nihilo? Eles não podem inventar o seu método próprio de ensino? Gente, se o criacionismo sendo ensinado como ciência da pré-escola à 4ª série causou faniquitos parisienses em Petry, imagina se isso avança em outras séries lá no Mackenzie. Ia ser um Darwin que nos acuda e Petry ia pedir seus sais para não desmaiar.Petry não vê problema nenhum com o criacionismo sendo ensinado nas aulas de religião, mas ensiná-lo em aulas de ciências é deseducador, pois o criacionismo é a explicação bíblica para a origem da vida. Deus teria criado tudo: o homem, a mulher, os animais, as plantas, há 6 000 anos. O pedagogo Petry cautelosamente recomenda e adverte: “Quem estuda religião precisa saber disso. É uma fábula encantadora, mas não é ciência.” Árvore da vida por árvore da vida, eu acho que o Petry sabe, mas finge não saber, há uma árvore da vida que está mais para fábula do que ciência. Aliás, a ciência já reconheceu: Darwin acertou no varejo, e errou no atacado nesta questão de árvore da vida. Vide a edição de janeiro de 2009 da The New Scientist: “Darwin was wrong”. E o Petry, dândi, não sabia disso? Vá ser jornalista assim tão desinformado em Marrakesh.Petry, o ateu posmoderno, xiita fundamentalista, chique e perfumado a la Dawkins, considera inaceitável que o criacionismo seja ensinado em biologia para explicar a origem das espécies. E a especulação transformista de Darwin explica? Existe lei em biologia evolutiva? Nenhuma. Tem só o tal princípio de seleção natural. A teoria da evolução é uma teoria de longo alcance histórico, e como toda teoria de longo alcance histórico, tem muitas dificuldades de corroboração no contexto de justificação teórica. Petry está certo e está errado: em biologia o que vale é a teoria geral da evolução e não o “evolucionismo” de Darwin.Petry sabe, mas escorregou aqui, as palavras terminadas em –ismo denotam ideologias. A especulação transformista de Darwin de um ancestral comum [origem monofilética] está errada, pois a Árvore da Vida de Darwin está mais para gramado [origem polifilética] do que árvore de um tronco só. Não desconsidero o fator temporal de bilhões de anos, mas afirmar que nós “chegamos até aqui porque passamos no teste da seleção natural” é uma tremenda asneira jornalística, pois a seleção natural está cada vez mais sendo questionada pelos cientistas na sua capacidade criativa. Petry já ouviu falar do “Dilema de Haldane”? E a relação custo-benefício para uma mutação se instalar numa população? 300.000?Petry, você não sabe nada sobre os 16 de Altenberg, que se reuniram na Áustria em julho de 2008 considerando a necessidade de uma nova teoria geral da evolução não selecionista? Se a atual teoria da evolução é “a melhor (e por acaso a mais bela) explicação que a ciência encontrou sobre a aventura humana na Terra”, eu acho que vale sim, Petry apoiar o ensino da evolução com análise e crítica pelos alunos, pois é isto que os cientistas fazem desde 1859.Chamem a Polícia Federal de São Paulo, pois o Mackenzie, segundo Petry, “contrabandeou” o criacionismo para as aulas de biologia em respeito à “liberdade de pensamento” e “mostrando os dois lados” aos alunos. Segundo o Aurélio contrabando é a introdução clandestina de mercadorias estrangeiras sem pagamento de direitos; comércio ou tráfico proibido; ato mau praticado às ocultas. Petry, terrible enfant e maligno: a palavra “contrabando” foi intencionalmente escolhida por você para sugerir ilícito educacional da parte do Mackenzie. Sugere ato mau praticado à revelia das leis de ensino confessional. Aqui, Petry, você está em flagrante descompasso com a verdade sobre o Mackenzie e as escolas confessionais. Petry, o pedagogo, não é bobo não, ele morde e assopra o Mackenzie e as escolas adventistas (e católicas também) e até os pais dos alunos: “Afinal, são escolas religiosas, confessionais, e os pais podem ter escolhido matricular seus filhos ali exatamente porque o criacionismo é visto como ciência. Pode ser, errar é livre, mas que embrutece não há dúvida.”Segundo Petry, ensinar que Deus cria ex nihilo torna o aluno estúpido porque desde cedo ele passa a confundir “crença e superstição com razão e ciência”. Para Petry, um ateu posmoderno, xiita fundamentalista, chique e perfumado a la Dawkins, crer na existência objetiva e real de Deus é irracional e desnecessário. E alfineta o Mackenzie e as demais escolas confessionais: “Que cientistas saem de escolas que embrulham o racional com o místico?” Ele disse que isso “é cascata” é mentira, “porque se fosse verdade, a turma estaria ensinando numerologia em matemática.” Realmente Petry tem razão: não cabe ensinar numerologia em matemática, nem alquimia em química em nome da “liberdade de pensamento”, mas deixar de ensinar as dificuldades fundamentais do darwinismo, informações intencionalmente omitidas pelos autores de livros didáticos, e sancionados com o aval do MEC/SEMTEC/PNLEM não enrubesce o nosso Don Quijote de la Mancha, defensor da integridade da ciência em nossas escolas. Dois pesos e duas medidas não cabem em um jornalista de renome que se preze.Outro sinal de esquizotimia de Petry é reação dele em relação à defesa do estudo do criacionismo na educação básica da Inglaterra feita por um cura anglicano, ex-diretor de educação da Royal Society, que queria colocar Deus no laboratório da escola: “Cortaram-lhe o pescoço.” Cruz credo, Petry, vou invocar Freud aqui para explicar, mas você quer cortar o pescoço de quem no Mackenzie? Do reitor? Duvido. Do diretor? Sem chance. Do chanceler? Não duvido. Petry intencionalmente não fez a distinção do caso da Inglaterra: era para lecionar nas escolas públicas, e não nas confessionais.Realmente, e acertadamente no meu entender, a Suprema Corte americana proibiu o ensino do criacionismo nas escolas públicas, mas não mandou o criacionismo de volta às aulas de religião como erroneamente reportou o jornalista dândi de VEJA. O avanço do ensino do criacionismo nas escolas confessionais no Brasil, terra do paradoxo, é atraso que incomoda Petry, mas duela a quien duela: é prerrogativa legal daquelas escolas. Petry, como a maioria dos jornalistas da Grande Mídia Tupiniquim, afirma exageradamente que Darwin foi um gênio. O próprio guru de Down reconhecia suas limitações intelectuais. Quem fazia cálculos simples de matemática era um de seus filhos. A ilação de Petry de que no seu tempo ninguém “sabia como as características hereditárias eram transmitidas de pai para filho... que a Terra tem 4,5 bilhões de anos e que os continentes flutuam sobre o magma” e que isso se encaixa à perfeição com a teoria da evolução nas descobertas genéticas, na datação radioativa e da geologia moderna, é discurso retórico grandioso, mas vazio: no contexto de justificação teórica, Darwin não fecha as contas. Ponto final. Kaput!Eu estou com Petry e não abro: somente um cérebro poderosamente equipado, conjugado com muito estudo, pode ir tão longe. Um pouco de história da ciência para ilustrar a ignorância de Petry: Darwin é confundido com criacionismo porque “o longo argumento” do Origem das Espécies é na verdade um longo argumento teológico. Darwin tentou derrubar a idéia de Deus por trás da criação, e se Darwin parece um macaco tolo, não tem nada de assustador nisso, pois ele mesmo questionava se devíamos acreditar em uma mente que evoluíra de ancestrais tão primitivos. Extremamente assustador, Petry, é você servir de guarda-cancelas da Nomenklatura científica e tolher os direitos educacionais de instituições confessionais ensinarem as suas crenças, e de não ter a coragem de pugnar pelo ensino objetivo e honesto da evolução com análise e crítica em salas de aulas de ciências.Vade retro, Petry!+++++NOTA IMPERTINENTE DO BLOGGER:O meu artigo é desproporcional ao texto do Petry por várias razões. Eu vou declinar apenas uma: é preciso mostrar que Darwin está nu e há algo de podre na relação incestuosa da Nomenklatura científica e da Grande Mídia tupiniquim, pois para eles, quando a questão é Darwin, é tutti cosa nostra, capice? O que Darwin tem de bom, a gente mostra; o que Darwin tem de ruim, a gente esconde.

Visão “petryficada” da Veja


A revista Veja desta semana traz um artigo de André Petry sobre o ensino do criacionismo nas escolas. Depois de tanta discussão sobre o assunto, era de se esperar que o editor trouxesse alguma contribuição nova à polêmica, mas não. O que ele faz é repetir argumentos surrados e evidenciar sua opinião “petryficada” sobre o tema. Ele começa assim: “É assustador que, às vésperas do bicentenário do nascimento de Charles Darwin, pai da teoria da evolução, escolas brasileiras estejam ensinando criacionismo nas aulas de ciências. Já se sabia que as escolas adventistas fazem isso. A novidade é que o negócio está se propagando. Em instituições tradicionais de São Paulo, como o Mackenzie, inventou-se até um método próprio para o ensino.”Depois, Petry diz que o relato bíblico da Criação é “uma fábula encantadora, mas não é ciência”. No entanto, afirma que “em biologia, vale o evolucionismo de Darwin, segundo o qual todos viemos de um ancestral comum, há bilhões de anos, e chegamos até aqui porque passamos no teste da seleção natural”. Alguém precisa dizer para o Petry que seleção natural tem base factual e explica relativamente bem a biodiversidade (microevolução) em nosso planeta, mas a história de que “todos viemos de um ancestral comum” (macroevolução), essa, sim, é uma fábula, e nem um pouco “encantadora”. A tal origem da vida numa “sopa primordial” ainda é alvo de discussões e há cientistas que discordam desse cenário. Um deles é o professor emérito de Química David Deamer, que chefiou um equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia. Deamer disse: “Já faz [150] anos desde que Darwin sugeriu que a vida pode ter começado em uma ‘poça morna’. Estamos testando a ideia dele, em pequenas poças em regiões vulcânicas em Kamchatka, na Rússia, e Mount Lassen, na Califórnia. Os resultados são surpreendentes e, de certa forma, desapontadores. Parece que as águas ácidas quentes da lama não fornecem as condições adequadas para que componentes químicos se transformem em ‘organismos pioneiros’.”Deamer disse ainda que aminoácidos e DNA, dois componentes básicos na formação da vida, e fosfato, outro ingrediente essencial, se prendem à superfície de partículas do barro nas poças vulcânicas. “Isso é significativo porque havia a pressuposição de que barro promove interessantes reações químicas ligadas à origem da vida”, explicou. “Entretanto, nos nossos experimentos, os componentes orgânicos ficaram tão grudados às partículas de barro que não poderiam fazer parte de qualquer reação química.” O experimento de Urey-Miller já vinha sendo desacreditado (embora os livros didáticos não tratem disso); agora a teoria da “sopa morna” também enfrenta problemas levantados pela ciência experimental. Mas Veja parece não saber disso... Petry vai além e afirma que ensinar darwinismo e criacionismo “embrutece” o educando. “Embrutece porque ensina o aluno, desde cedo, a confundir crença e superstição com razão e ciência”, diz ele; e pergunta: “Que cientistas saem de escolas que embrulham o racional com o místico? Também é cascata, porque, fosse verdade, a turma estaria ensinando numerologia em matemática. Ensinaria alquimia em química, dizendo, em nome da ‘liberdade de pensamento’, que é possível transformar zinco em ouro e encontrar o elixir da longa vida...” Quem disse que o que está além dos domínios do naturalismo metodológico se trata de algo irracional? Por que somente o conteúdo abrangido pelo método científico pode ser qualificado como racional? Estudar a teoria da matéria escura também é irracional? (Com o perdão da comparação um tanto “forçada”.) Correndo o risco de apelar para o argumento da autoridade, quero deixar claro que há grandes nomes da ciência que transitam bem nos universos da teologia, da filosofia e da ciência, integrando bem essas áreas. Cientistas como Marcos Eberlin, do Laboratório Thomson de Espectrometria de Massas (Unicamp); Ruy Carlos de Camargo Vieira, professor emérito da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, autor de livros didáticos e inúmeros artigos científicos e membro da Academia Panamericana de Engenharia; para ficar com dois. Esse é o tipo de cientista que pode sair de escolas que “embrulham o racional com o místico”, Petry. Desafio-o a entrevistá-los a fim de conhecer suas ideias. Veja tem espaço para isso?A visão estreita de Petry acerca da religião bíblica mais parece fruto do preconceito; da opinião “petryficada” de quem não quer se esforçar para entender e separar as coisas; da mania de colocar todas as crenças no mesmo saco do desrespeito. Por esse pensamento, Petry condenaria Isaac Newton e Blaise Pascal, por exemplo, cientistas que conseguiram conciliar a visão teológica com a científica e que, muito provavelmente, enxergaram mais longe justamente por causa dessa visão mais ampla da realidade – sem mencionar que ajudaram a fundar o próprio método científico ao qual os cientistas de hoje devem seus empregos e salários. A Bíblia nada tem a ver com alquimia e numerologia, mas coaduna bem com física, astronomia, história, cronologia, arqueologia, linguística, matemática... Grandes homens e mulheres de ontem e de hoje, cuja mente está aberta, cujos neurônios não se “petryficaram”, reconhecem isso.Petry finaliza seu texto entrando no barco da darwinlatria 2009: “Darwin foi um gênio. Em seu tempo, não se sabia como as características hereditárias eram transmitidas de pai para filho. Nem que a Terra tem 4,5 bilhões de anos e que os continentes flutuam sobre o magma. No entanto, a teoria da evolução se encaixa à perfeição nas descobertas da genética, da datação radioativa, da geologia moderna. Só um cérebro poderosamente equipado [isso não é design inteligente?], conjugado com muito estudo [por que deveríamos confiar nos estudos realizados pelo cérebro de um macaco evoluído? O que garante que o ajuntamento casual de moléculas ao longo de bilhões de anos nos legou um cérebro capaz de interpretar corretamente a realidade?], pode ir tão longe. Confundido com criacionismo, Darwin parece um macaco tolo. É assustador.”Assustador é perceber como a “petryficação” intelectual tem impedido a muitos de pensar objetiva e honestamente. Nenhum criacionista esclarecido nega as contribuições do darwinismo, desde que se entenda e defina bem o que vem a ser “evolução” e dentro de que limitações e parâmetros ela deve ser colocada. O fato é que na época de Darwin os microscópios eram extremamente rudimentares, incapazes de revelar a complexidade de uma “simples” célula. Quando essa “caixa preta” foi aberta pelos estudos da biologia molecular, um universo de máquinas moleculares ultra-complexas foi descortinado. Se Darwin tivesse acesso à tecnologia de que dispomos hoje, teria elaborado a teoria geral da evolução que elaborou? Só nos resta especular... A verdade é que Darwin era um homem inteligente e em muitos aspectos mais mente aberta que seus seguidores fundamentalistas de hoje. Em 1859, ele tinha uma política educacional idêntica à esposada pela Educação Adventista e pela Mackenzie: “Estou bem a par do fato de existirem neste volume [A Origem das Espécies] pouquíssimas afirmativas acerca das quais não se possam invocar diversos fatos passíveis de levar a conclusões diametralmente opostas àquelas às quais cheguei. Uma conclusão satisfatória só poderá ser alcançada através do exame e confronto dos fatos e argumentos em prol deste ou daquele ponto de vista, e tal coisa seria impossível de se fazer na presente obra” (Charles Darwin, A Origem das Espécies, Belo Horizonte, Villa Rica, 1994, p. 36 – itálico acrescentado).Concordo com William Hurlbut, em texto publicado na Folha de S. Paulo de janeiro de 2006: “A ciência ultimamente lembra mais a religião do que qualquer outra coisa. Como consequência, ela sofre dos mesmos problemas que historicamente afetaram a religião: triunfalismo, arrogância e falta de autocrítica.”

Michelson Borges

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Barack Obama o presidente cristão e maçom

Barack Hussein Obama se tornou o 44º presidente dos Estados Unidos, após jurar sobre a Bíblia e diante de mais de 2 milhões de pessoas reunidas em frente ao Capitólio de Washington "desempenhar com fidelidade o cargo e defender a Constituição dos EUA".
Na oração invocatória, o reverendo Rick Warren afirmou que o povo americano é grato por viver em uma terra de oportunidades, onde alguém como Obama pode tornar-se presidente.Em entrevista no período que era candidato ele fala sobre a sua religião: "Sou cristão, e um cristão devoto. Acredito na morte remissória e na ressurreição de Jesus Cristo. Acredito que esta fé abre-me um caminho para ser limpo do pecado e obter a vida eterna. Mas, o mais importante é que eu acredito no exemplo de Jesus ao alimentar o faminto e curar o doente, priorizando o menor em lugar dos poderosos" No entanto, um dos pontos importantes a serem destacados é o fato dele também ser Maçon do Grau 32. (Obs. Sendo que existem 33)Abaixo transcrevemos a pesquisa realizada na Loja Maçon Prince Hall dos EUA O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama é um Sublime Príncipe do Real Segredo, Grau 32 do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), de Obediência pertencente à Maçonaria Prince Hall”.Prince Hall é o primeiro alojamento maçônico dos EUA, sendo o nome vindo de seu fundador e master, o qual era o mais famoso indivíduo na área de Boston durante a Revolução Americana e virada do Século 19.Prince Hall era um escravo na área de couro em Boston, e pertencia a William Hall no final dos anos 1740 e ganhou a liberdade em 9 de abril de 1770, como um prêmio (reconhecimento), após 21 anos de serviço.PrinceHall e outros 14 negros da área de Boston se aproximaram de um alojamento Britânico de Freemasons (Maçons Livres), relacionado ao 38º Regimento em Boston.Hall e os outros negros iniciaram (sendo Processo de Iniciação), no alojamento em 6 de março de 1775. O Regimento foi embora da área em seguida, e o Sargento John Batt, que estava no comando da Iniciação, escreveu uma permissão limitada em 17 de março, autorizando o grupo a ter certos privilégios maçons, bem como permissão para se encontrarem como Loja.Em 3 de julho de 1775. o grupo formou o “African Lodge Nº 1 (Loja Africana Nº1), a primeira Loja aceita de maçons negros e livres do mundo e Hall foi feito seu Master (Venerável Mestre).O Grand Master (Grão Mestre) da América do Norte, John Rowe, concedeu à Loja a segunda permissão para continuar suas atividades.No entanto, a Maçonaria Negra permaneceu separada da Maçonaria Branca nos Estados Unidos, porque os maçons brancos não aceitaram os maçons negros, apesar dos princípios de fraternidade. Hall expandiu sua organização a outras cidades, mas como ele estava limitado a população negra, as novas lojas que surgiam eram chamadas de “Lojas Negras”.Em 24 de junho de 1797, uma segunda loja negra foi criada em Providence, Rhode Island. Um ano depois, a terceira foi iniciada na Philadelphia, com Absalom Jones sendo o Master.Prince Hall morreu em Boston em 4 de dezembro de 1807.Atos fúnebres, de acordo com os rituais maçônicos, foram realizados em sua casa, em Lendell’s Lane, uma semana depois. Ele foi enterrado na Rua 59 Mattews Cemetery, em Boston, no final de março de 1808.Com um ano de sua morte, os seguidores de Hall trocaram o nome da Loja e deram o nome de seu líder. Essa sociedade secreta continuou a crescer nos Estados Unidos, mas continua separada da Maçonaria Branca até os dias atuais.Hoje, Prince Hall é uma fraternidade maçônica com seus prédios devidamente identificados, seus membros se identificam com anéis, adesivos e pins. Um dos membros mais famosos e também um Prince Hall Mason de 32º, se tornou um candidato a Presidência dos Estados Unidos em 2008. Seu nome é Barack Hussein Obama II.
Relação de alguns dos presidentes dos Estados Unidos que foram ou são Maçons:
1 - George Washington (Pres. 1789-1797) (MM 1753)2 - James Monroe (Pres. 1817-1825) (MM 1776)3 - Andrew Jackson (Pres. 1829-1837) (MM 1800)4 - James K. Polk (Pres. 1845-1849) (MM 1820)5 - James Buchanan (Pres. 1857-1861) (MM 1817)6 - Andrew Johnson (Pres. 1865-1869) (MM 1851)7 - James A. Garfield (Pres. 1881) (MM 1864)8 - William McKinley (Pres. 1897-1901) (MM 1865)9 - Theodore Roosevelt (Pres. 1901-1909) (MM 1901)10 - William H. Taft (Pres. 1909-1913) (MM 1901)11 - Warren G. Harding (Pres. 1921-1923) (MM 1920)12 - Franklin Delano Roosevelt (Pres. 1933-1945) (MM 1911)13 - Harry S. Truman (Pres. 1945-1953) (MM 1909)14 - Gerald R. Ford (Pres. 1974-1977) (MM 1951)15 - Barack Hussein Obama II (Pres. 2008-2012)